Foges de mim?
Eu tinha um verso a recitar-te,
Mas esqueci.
O tempo apagou-me a memória.
E tua face apagou-me o resto.
A expectativa de ver-te corroía-me os ossos.
A cada passo, vi teus passos.
A cada rosto, vi eu rosto.
A cada olhar, teus olhos.
Brilhantes olhos.
A desabrochar nos meus.
Eu vi teus seios.
Firmes, doces.
Os quais minha boca devora,
Em meus mais loucos e pervertidos sonhos.
Qual proibido fruto proibido da árvore do paraíso.
Não me deixes mais.
Que a febre da sua ausência provoca-me febre.
Que tenho orgasmos por fechar os olhos
E ver tua boca.
Tua boca entreaberta pronta a desposar-me.
Sou homem, sou mulher.
Sou as pernas abertas que te querem.
Sou o pênis que te deseja.
Em todos os seus líquidos, me banho.
Te rasgo, te tomo, te devoro.
5 comentários:
Perfeito. Genial. Sério, eu adorei rs E até me identifiquei com o título.
Eu não sei, eu gosto de sexo, mas eu não gosto de sexo. É uma delícia, mas também é nojento. É uma coisa na qual eu prefiro não pensar, risos.
Muito forte a poesia.
Gostei!
José Eron
O layout diferente me fez reabrir o blog duas vezes igual um idiota achando que tinha entrado na página errada rs, é que você quase nunca muda o design (tipo eu, é.
Mas ficou bem legal rs
obs: eu não sei se esse era o seu objetivo, mas o seu comentário lá no blog ficou muito, muito sexy
É claro que eu te dei carta branca. Pode falar o que quiser, gata. Eu adoro seus comentários. Ah, eu acho que as coisas com a Alessandra estão um pouco melhores, pelo menos foi o que ela me disse por telefone.
Se assistir O Corvo antes de mim, me conta como é rs
obs: Também não entendi a contradição entre ser ateu e gostar de cemitérios
obs2: Não vou abandonar os posts necrófilos. Eu não conseguiria rs
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