Os ventos oscilavam, tempestuosos. E daquele banco a garota podia ver muito bem o mar. As nuvens no céu, presságio da tempestade, bem podiam representar o ano que passou, a vida que passou e o menino que morreu.
─ Vai chover forte... Saia daqui, menina ─ gritou um velho carregardor ─ Além do mais porto não é lugar de criança. Você pode se machucar.
─ Não sou mais criança ─ resmungou. Mas o velho não estava mais lá, e mesmo que estivesse não a ouviria. ─ Eu matei meu filho.
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