Tinha uma frase na minha cabeça, mas eu a esqueci, sendo assim, vou falar dela

Eu não tenho feito outra coisa nos últimos dois dias além de pensar nela. Ou lembrar dela. Ou lembrar do nosso beijo. Ou de quando eu queria, mas não a beijei.

Eu quis beijá-la 30 segundos após o segundo em que a vi pela primeira vez. Ou talvez menos de 30 segundos. Mas mesmo com toda essa vontade jamais imaginaria que fosse tão bom os gosto da sua boca. 
O meu coração chega a disparar e ainda posso sentir o quão macios são seus lábios.

Ela é tão linda. Ela me fez confirmar a paixão que tenho pelo corpo. Meus olhos não podem vê-la. Mas quando ela me abraça eu posso vê-la com cada fibra, cada célula, cada fluido.

Ah, quando ela me abraça... 
Não há crise profissional, acadêmica ou financeira que me alcance quando ela me abraça. Só consigo pensar em como ela é linda e na vontade de beijá-la novamente. 
E novamente. 
E novamente. 
E novamente. 
Como no dia em que nos conhecemos.

No dia em que nos conhecemos, eu, insegura e encantada, mirava seu rosto. Estávamos deitadas na grama. E ela pôs a mão em minhas costas me aproximando os cinco centímetros que faltavam para que meus lábios tocassem os seus. 
Naquele momento mágico eu senti seu corpo, tão feminino, tão envolvente.
Passamos uma hora eterna e breve nos beijando interruptamente. 

Segunda quero visitá-la.
Quero levar flores.
Então eu sento. 
Analiso as possibilidades.
Calculo a probabilidade de cada uma dar em merda. 
E escolho a com chances mais altas.
Não te dá um certo desconforto pensar que estamos tranquilamente sentados num planeta que gira muito rapidamente em torno de si mesmo e em torno de uma estrela em chamas com forte poder de atração e isso tudo num Universo que se expande continuamente?