Eu matei todos eles

Creio que que matei muitas pessoas quando parei de escrever.
A Dona Neide, que me apareceu no ônibus numa tarde de quarta-feira, nunca pôde encontrar seu grande amor...
O casal Leopoldo e Daniela que eu imaginei tendo um primeiro encontro na Praça da Cruz Caída nunca teve um segundo encontro...
Aristela nunca contou ao seu pai que descobriu no banheiro da casa da avó que estava grávida...
Maria João nunca soube o que a prima Jucinha, aquela debochada, achou do seu novo corte de cabelo...

Nenhum comentário: