Sem você

Você não sabe, mas eu te espero.
Você não vê, mas eu rego as suas rosas.
Você não sente, mas eu espalho seu perfume pela casa.
Você não ouve, mas eu chamo seu nome ao cair da tarde.
Você nem percebe mas eu te sigo, te sinto te vejo, te amo.


Quando estou em perfeito estado de sobriedade eu penso em você. Quando não eu te persigo com o olhar, com as mãos e com a garganta. Contei cada uma das horas. Me embriaguei, te envenenei e morri.

2 comentários:

Mariana Pimentel. disse...

Uau... Que forte. Denso. Gostei daqui, conterrânea. ^^

Nicolas disse...

Gostei muito do que você escreveu, principalmente a finalização, esse segundo parágrafo, acho que completa muito bem, faltaria alguma coisa sem ele. rs

obs: valeu pelos elogios ao meu texto. Sério, o seu comentário foi um dos melhores, você entendeu perfeitamente o que eu quis passar.