De volta

Me perdoe por ter ido. Me perdoe por tê-lo traído. Por ter fugido. Por não ter acreditado. Por não ter nem mesmo nem tentato. Eu sei, estou errada, mas peço em nome do já se foi e do pouco que ainda restar que me perdoe, e mostrarei que valeu a pena recomeçar...

Um comentário:

Gabriela Marques de Omena disse...

As vezes o perdão não nos faz recuperar as coisas que amamos, mas vale a pena tentar...
Adorei este seu blog.
Um beijo doce.

Sobre seu último comentário em meu cantinho, digo que tens razão, mas é preciso cuidado com a forma que vivemos, não podemos cuspir pra cima e dizer que não, não seremos tão alienados.
Como somos escritoras sabemos, e muito bem, que a cada segundo fazemos escolhas, nem que sejam minusculas e imperceptíveis, mas a tomamos todo o tempo, e nem sempre as consequências eram o que esperávamos, e acabamos como todos: alienados. Creio que esta pessoa, seja da escola, ou não, um dia já se sentiu exatamente como você.
É duro ter 17 anos, tenho também eu, e sei que é duro conviver com a pressão que se sofre: escolher profissão, ser cobrados pela família - porque na época de minha avó, as mulheres casavam novas, assim com a idade em que temos.
É comum se rebelar, na verdade, é bom provarmos de todo o tipo de sentimento, menos o ódio, que ao contrário do que dizem, nem sempre se transforma em amor.
É bom escutar bastante Rock, curtir uma vida diferente, e ansiar por mudanças na sociedade e política.
Todos nós um dia passamos por isso, mas nem todos acabam alienados como os demais.
Os alienados são os que não insistem, desistem e cai na pressão que o exercem.
Mas eu era sim ser alienada, quero ser um pouco de tudo.
Se ser alienado é cumprir uma fase da vida escolar, então eu lá quero ser para passar no vestibular.

Deixo meu beijo.
Ótima semana.